sábado, 27 de junho de 2009



RELACIONAMENTO É UNIÃO, NÃO FUSÃO.


Quem ama não sufoca, mesmo que queira para si. Quem ama, ama por si e pelo outro, pelo seu desejo de vê-lo feliz, que deve representar parte da sua própria felicidade.

Quem ama tem o direito de ter um pouquinho de ciúme, mas sem cortar do outro o direito de ter seu jardim secreto que, no fim das contas, é necessário e útil.

Há relacionamentos (casamentos, namoros, etc.) que morrem, por que um cobra demais do outro.

Confunde-se amor e fusão, o que é um erro, pois na fusão há perda de identidade e no amor deve haver enriquecimento de cada uma das partes.

Cada um de nós deve ter na vida o direito ao seu jardim secreto. E isso em qualquer relacionamento.

Casamentos não são contratos indissociáveis onde um deve prestar contas ao outro e segui-lo tal uma linha; amizades sinceras, grandes e verdadeiras também não são.

Quando há amor, há respeito. E toda relação sã pede isso. Estar só de vez em quando é muito bom.

Ajuda a colocar as idéias no lugar e ajuda a saber também quando o outro nos faz falta.


Há dentro de todos nós essa necessidade de ter em
algum lugar nosso jardim secreto, não onde vamos
confinar nossos segredos, mas onde podemos ter um
encontro real e exclusivo conosco.

Umas pessoas sentem mais essa necessidade que outras,
mas estar consigo de vez em quando, interiorizar-se,
colocar ordem nos pensamentos ou simplesmente
abandonar-se, é vital ao equilíbrio de todos nós.

Em todo relacionamento onde o amor existe,
esse espaço deve ser conservado como o limite de cada um.

Os relacionamentos fusionais que ultrapassam essas barreiras
acabam por destruir-se, pois amar é também respeitar
que a outra pessoa tenha seu recanto, seus pensamentos e,
por que não, seus próprios amigos, próprias idéias e sonhos.

As pessoas não precisam estar juntas cem por cento
do tempo para provarem que se amam.

Elas se amam por que se amam e pronto.

Dar ao outro um pouco de espaço, um pouco de ar para respirar,
é dar-lhe também a oportunidade de sentir falta de estar junto.

E isso vale tanto para os amores como para as amizades.
As cobranças intermináveis, resultados de carências afetivas,
acabam por sufocar a outra parte e cria na que pede,
espera, implora, ansiedades que a tornarão infeliz,
pois ela verá como desamor qualquer gesto que
não corresponda ao que espera.

Amar é deixar o outro livre para ficar ou para se retirar.
É respeitar seu silêncio e seu desejo de solitude.
E é deixá-lo livre para ir e voltar quando o coração pedir,
que isso seja numa cidade ou dentro de uma casa.

Nada impede que um grande e lindo jardim seja
construído juntos e que de mãos dadas se passeie por ele,
com o peito cheio de felicidade e a cabeça cheia de sonhos...
mas ainda assim, o jardim secreto de cada um deve ser
mantido como lugar único e que vai, no fim das contas,
enriquecer as relações.


(Letícia Thompson)


"O amor é livre! Não vive em gaiolas, não resiste às amarras....


Se vc ama alguém, deixe-o livre... para amar.


Aquilo que a gente prende, quer sempre fugir de nós.Mas o que é livre, verdadeiramente é nosso....O amor quer liberdade!!!! "

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