O destino decide quem vamos encontrar na vida, as atitudes decidem quem vai ficar.....
domingo, 30 de novembro de 2008
Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. Por uma fração de segundo a gente se vê como a um objeto a ser olhado. A isto se chamaria talvez de narcisismo, mas eu chamaria de: alegria de ser. Alegria de encontrar na figura exterior [...] (Clarice Lispector)
sábado, 29 de novembro de 2008
MOMENTO DE POESIA MUSICAL....
letra da musica :Noturno
cantor :Fagner
Composição: Graco / Caio Sílvio
cantor :Fagner
Composição: Graco / Caio Sílvio
O aço dos meus olhos
E o fel das minhas palavras
Acalmaram meu silêncio Mas deixaram suas marcas...
Se hoje sou deserto É que eu não sabia Que as flores com o tempo Perdem a força E a ventania Vem mais forte...
Hoje só acredito No pulsar das minhas veias E aquela luz que havia Em cada ponto de partida Há muito me deixou Há muito me deixou..
.Ai, Coração alado Desfolharei meus olhos Nesse escuro véu Não acredito mais No fogo ingênuo, da paixão são tantas ilusões Perdidas na lembrança...
Nessa estrada Só quem pode me seguir Sou eu!Sou eu! Sou eu!...
Hoje só acredito No pulsar das minhas veias E aquela luz que havia Em cada ponto de partida Há muito me deixou Há muito me deixou...
Ai, Coração alado Desfolharei meus olhos Nesse escuro véu
Não acredito maisNo fogo ingênuo, da paixão São tantas ilusões Perdidas na lembrança...
Nessa estrada Só quem pode me seguir Sou eu! Sou eu! Sou eu! Sou eu!...
Ai, Coração alado Desfolharei meus olhos Nesse escuro véu Não acredito mais No fôgo ingênuo, da paixão São tantas ilusões Perdidas na lembrança...
estrada Só quem pode me seguirSou eu!Sou eu! Sou eu! Sou eu!...
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
SELO / PRESENTES
lindos selos que minha adoravel amiga DETE me presentiou.....obrigada!!( RECEITAS DA TIA DETE)
sábado, 22 de novembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
"Eu nunca fui livre na minha vida inteira. Por que dentro eu sempre me persegui. Eu me tornei intolerável para mim mesma."
"Ser um ser permissível a si mesmo é a glória de existir."
"Perder-se significa ir achando e nem saber o que fazer do que se for achando."
"Tudo o que poderia existir, já existe. Nada mais pode ser criado senão revelado."
(CLARICE LISPECTOR)
Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."
(Clarice Lispector)
(Clarice Lispector)
Algo está sempre por acontecer.
O imprevisto improvisado e fatal me fascina.
Já entrei contigo em comunicação tão forte que deixei de existir sendo.
Você tornou-se um eu.
É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas.
É tão silencioso.
Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois?
Dificílimo contar: olhei para você fixamente por uns instantes.
Tais momentos são o meu segredo.
Houve o que se chama de comunhão perfeita.
Eu chamo isto de estado agudo de felicidade.
O imprevisto improvisado e fatal me fascina.
Já entrei contigo em comunicação tão forte que deixei de existir sendo.
Você tornou-se um eu.
É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas.
É tão silencioso.
Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois?
Dificílimo contar: olhei para você fixamente por uns instantes.
Tais momentos são o meu segredo.
Houve o que se chama de comunhão perfeita.
Eu chamo isto de estado agudo de felicidade.
"A raiva, eu sei, eu tenho que saber neste minuto raro de escolha... A minha raiva é o reverso de meu amor. Tudo, tudo por medo de prostrar aos Teus pés e aos pés anônimos do "outro" que sempre Te apresentou.
Que rei sou eu que não se curva?Tenho que escolher entre a quebra do orgulho e o amor correnteza da ignorância e da doçura.A minha verdade antiga ainda me serve?Sei que amar é mais lento e a urgência me consome.Cobre minha fúria com Teu amor, já que também eu sei que a minha ira é apenas não amar, a minha ira é arcar com a intolerável responsabilidade de não ser uma erva.
Sou uma erva que se sente onipotente e se assusta.Tira de mim a falsa onipotência destruidora, não deixa que a ferida que abriram em mim signifique ferida aberta por Ti. Faz com que neste instante de escolha eu entenda que aquele que fere está no mesmo pecado que eu: no orgulho que leva à ira, e portanto ele fere assim como estou querendo ferir só porque não acredita, só porque não confia, só porque se sente um rei espoliado.
Ajuda aos que sofrem de ira porque eles estão apenas precisando se entregar a Ti. Mas como Tua grandeza me é incompreensível, faz com que Tu te apresentes a mim sob uma forma que eu entenda: sob a forma do pai, da mãe, do amigo, do irmão, do amante, do filho.
Ira, transforma-te em mim em perdão, já que és o sofrimento de não amar."(CLARICE LISPECTOR)
É no neutro do amor que está uma alegria contínua,como um barulho de folhas ao vento.
E eu cabia na nudez neutra da mulher na parede
O que é Deus estava mais no barulho neutro das folhas ao vento que na minha prece humana. Então vê, meu amor, a verdade não pode ser má. A verdade é o que é.Eu estava habituada somente a transcender.
Esperança pra mim era adiamento. Eu nunca havia deixado minha alma livre.E descobri que não é necessário sequer ter esperança.
Porque as coisas são o que são.Basta saber isso. (CLARICE LISPECTOR)
Meu Deus, me dê a coragemde viver trezentos e sessenta e cinco dias e noites,todos vazios de Tua presença.Me dê a coragem de considerar esse vaziocomo uma plenitude.Faça com que eu seja a Tua amante humilde,entrelaçada a Ti em êxtase.Faça com que eu possa falar com este vazio tremendo e receber como resposta o amor materno que nutre e embala.Faça com que eu tenha a coragem de Te amar, sem odiar as Tuas ofensas à minha alma e ao meu corpo.Faça com que a solidão não me destrua.Faça com que minha solidão me sirva de companhia.Faça com que eu tenha a coragem de me enfrentar.Faça com que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo.Receba em teus braços meu pecado de pensar.(Clarice Lispector)
domingo, 16 de novembro de 2008
É PARA LÁ QUE EU VOU
Eu amo o amor. O amor é vermelho.O ciúme é verde. Meus olhos são verdes.Mas são verdes tão escuros que na fotografia saem negros.Meu segredo é ter os olhos verdes e ninguém saber. À extremidade de mim estou eu.Eu, implorante, eu a que necessita,a que pede, a que chora, a que se lamenta.Mas a que canta. A que diz palavras.Palavras ao vento? que importa, os ventosas trazem de novo e eu as possuo. Eu à beira do vento. O morro dos ventos uivantes me chama. Vou, bruxa que sou.E me transmuto. Oh, cachorro, cadê tua alma?está à beira de teu corpo?Eu estou à beira de meu corpo.E feneço lentamente. Que estou eu a dizer? Estou dizendo amor.E à beira do amor estamos nós..."
(Clarice Lispector)
(Clarice Lispector)
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